Tempo de leitura: 1 minuto
O processamento do couro é uma das grandes indústrias brasileiras. Os processos produtivos que envolvem essa finalidade exigem equipamentos e insumos com excelente resistência, a fim de garantir ganhos produtivos.
A escolha do revestimento dos cilindros nesse setor é fundamental e um dos fatores a ser observado é a resiliência do composto.
Vamos entender um pouco melhor sobre este o assunto.
Resiliência é a eficiência expressa em porcentagem de recuperação do objeto, após sofrer uma deformação, ao se empregar a energia necessária para se produzir essa deformação. Em outras palavras, é a capacidade de um material de retornar ao seu estado natural, após ser submetido à pressão qualquer.
Para os revestimentos de borracha, a escolha do elastômero, a combinação de cargas, plastificantes e sistema de cura, irão determinar a resiliência do composto.
Um dos testes para compreensão e garantia de resiliência da borracha consiste no retorno de um pêndulo após chocar-se sobre o corpo de prova, onde, se estipula em porcentagem o regresso do peso do pêndulo em escala graduada de 0 a 100%, conforme normas de referência ASTM D 2632 e DIN 53512.
Nos curtumes, observamos que uma borracha com alta resiliência fará com que a divisão do couro seja precisa, não havendo diferença de espessura de peles ao longo de toda a área – cilindros de divisora de tripa e blue. Já uma borracha de baixa resiliência, seguindo o mesmo exemplo, causará problemas de diferença de espessura em toda a área da pele, ocasionando retrabalho e perdas de produtividade do curtume.
Quer saber mais sobre os efeitos no processo de sua indústria? Consulte nossos especialistas: https://conteudo.pcr.ind.br/falecomumconsultor